quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Boo!

Eu precisava esquecê-lo e isso estava mais do que claro pra mim. O difícil era eu descobrir como.
As coisas que não queremos fazer se tornam tão mais difíceis que viram um problema entalado em nossas vidas. Não importa o que aconteça, ele estará lá pra te atormentar e te lembrar que você tem que resolve-lo logo, no meu caso, esquece-lo logo.
Eu precisava fazer isso. Eu tentaria. Eu poderia me esforçar muito pra fazer isso, o problema é que eu não tinha a mínima vontade.
Pensar no que tínhamos tido fazia meu estomago revirar de uma forma engraçada e eu sentia vontade de rir, coisa de gente tosca eu sei, mas eu nunca pedi por isso. E por mais tosco, sem noção, que tenha sido aquilo que tivemos, de algum modo ficou gravado em uma parte da minha memória onde não dava pra esquecer mais.
Tarde demais. Esse terrível e até doloroso clichê que perseguia minha vida. Tarde demais pra esquecê-lo. Tarde demais pra tentar voltar atrás. Tarde demais eu percebi que estava completamente, idiotamente, apaixonada por ele. E não que eu goste de admitir isso, claro.
Olhei em volta e vi todos conversando animadamente sobre alguma coisa. Não me importei, como sempre. Acho que é por isso que sempre me excluem das coisas. De qualquer modo continuei olhando a boca deles mexerem sem prestar atenção ao som que saía delas. Meus pensamentos estavam longe, sabe-se lá onde, tentando digerir aquela pequena informação que sem querer tinha acabado de escapar da minha voz interior.


oi :B

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